Site Oficial do Escritor Marcelo Pimenta
BIO
Marcelo Pimenta nasceu em Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil.
Sua formação é toda relacionada às tecnologias, engenharia, ciências da computação, inovação.
Viveu em várias cidades do país. Este é seu primeiro livro.
Publica também em sua página no Facebook:
Salssisne @marcelo.pimenta.escritor
textos, poemas e versos
Lancei, a tinos dessabidos, uma rede ao mar. Buscasse onde não via o que queriam as emoções. Trançados em algas e peixes, vivi sentidos a amorar em funduras, entre pedras e diálogos, nunca conversei, nem eles comigo fizeram conluio. Jamais os sonhos de gastar em areias o arrasto das ondas, os olhos noturnos de reparar um ânimo tedioso do dia. Rede alguma puxei. Meus sofrimentos sim, desabitaram indolentes os esconderijos óbvios, contaram-me os prantos a surrupiar lágrimas e, nadando entre todas as águas, esbarrei em tentações de sofrências. Vesti-me em tristezas de todas as épocas, sem contrariar o alegre preso em riso festivo, tratei de gostar das funduras, de disfarçar minha rede e espiar em soslaios até costumar com o outro. Não existe.
Hoje abrigo a inquietude de não querer o desejo, os sentidos frágeis à mercê do conto. Como uma montanha que se perde em poentes eternos, fujo e me encontro em brincadeira solitária, em distração de olhares arredios, olham para dentro quando quero ver paisagens, para fora a apreciar lágrimas em penumbras e cegueiras. Encontram-se em correrias de tonturas a gritar meu nome, nem sei se tenho, tal a discórdia. Não é fácil viver aqui, entre o que se diz vida e a trama incontida que nem sei albergar. Sempre parto. Trato apenas de juntar pedaços de todos, sempre, à permissão da algazarra, amar essa trama estranha de negligenciar mentes, afogar-me de mim em distância de tantos, de me querer presente outra vez. Aquela flor que já fui, hoje se estranha em matagal de tudo, menos alívio. Em aflições de querer o conjunto, em suspirâncias de me saber dissonante em mim. Continuo neste prelúdio de fim.
Compartilho emoções. Guardadas desde sempre, muitas nem conheço. O que escrevo me cabe, complementam-se em destinos alheios, fazem um casamento único e se transbordam outra vez. Não existe significado sem esta união. Somos nós os construtores dos sentidos, únicos e coletivos ao mesmo tempo.
opiniões
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